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Blog Ribeiro Bispo

Por Ribeiro Bispo 2 de novembro de 2020
A Endeavor, tornou gratuito 18 cursos online, com conteúdos práticos e ferramentas aplicáveis, feitos de empreendedor para empreendedor. Os cursos são de temas variados, desde a solução para aquele problema financeiro que não te deixa dormir, até novos métodos para engajar o time no propósito do escritório. É uma grande oportunidade de aprender com quem já passou pelas mesmas dores que você passa, e com cases de empresas reais como Spoleto, Natura, Acesso, e muitas outras. Alguns cursos interessantes, são: • Como aumentar e gerenciar suas vendas Thiago de Carvalho, especialista em empreendedorismo e vendas, ensina como os empreendedores podem aprimorar seu processo de vendas e fidelizar cada vez mais clientes. Além disso, depois do curso você saberá identificar a diferença de venda consultiva e venda transacional, definir estratégias de canais de distribuição e entender o que compõe todo o processo de vendas. • Planejamento Estratégico para Empreendedores Sabemos que nenhuma atitude deve ser tomada com base em achismos, por isso, nesse curso, você irá aprender a analisar o cenário da sua empresa e do mercado em que ela está inserida e também a criar, com base nesses resultados, alternativas estratégicas e melhor caminho pra guiar a sua organização. Para ajudar a ilustrar, apresentamos o caso de Ernesto Villela, Empreendedor Endeavor e fundador da Enox. • Finanças Básicas para Empreendedores O curso ensina aos empreendedores como evitar os principais erros cometidos na hora de fazer um planejamento financeiro. Também são apresentados cases reais de empreendedores que mostram como compreender finanças é essencial para garantir a saúde financeira do negócio, como Francisco Jardim, Mentor Endeavor, fundador e diretor do SP Ventures. • A arte do recrutamento: como atrair os melhores profissionais para seu negócio Todo empreendedor que quer crescer precisa de gente boa, por isso trouxemos Sandra Betti, Mentora Endeavor e especialista em recrutamento e gestão de pessoas para te ensinar como atrair os talentos ideais para o seu negócio. Com a ajuda de cases reais, como o de Ruy Shiozawa, CEO do Great Place to Work, o curso demonstra qual o lugar do empreendedor no processo seletivo e muito mais. • Gestão de Pessoas: Como construir uma equipe forte Que tal aprimorar as suas habilidades como líder, aprender como motivar e recompensar os seus funcionários e criar e cultivar uma cultura organizacional? Alvaro Cardoso Armond, sócio-Diretor da Vartika, empresa que atua na área de Desenvolvimento Comportamental orientado para Resultados Organizacionais, irá te guiar pelo curso, apresentando cases como o de Dave Goldberg, CEO do Survey Monkey. • Introdução ao Marketing para Empreendedores Tire as suas dúvidas sobre como criar uma estratégia de marketing e maximizar os resultados do engajamento de clientes, por meio de ferramentas de propaganda e publicidade, com Leonardo Filardi, especialista em negócios de alto crescimento. Com base em cases reais, como o de Lito Rodriguez, fundador da DryWash, defina sua estratégia de marketing, posicione sua marca e conquiste mais clientes. • Planejamento e Gestão da Equipes de Vendas Para te ajudar com as vendas, Maurício Vergani, Mentor Endeavor e Diretor de Negócios Corporativos da Oi, ensina como fazer uma gestão das oportunidade dentro do funil de vendas, realizar sessões de acompanhamento e controle do trabalho da equipe de vendas e compreender o papel do empreendedor na frente da equipe de vendas. Aprenda na prática, com cases reais como o de Rodrigo Azevedo, Empreendedor Endeavor e fundador do Grupo Comunique-se, a trazer os resultados que a empresa precisa. No link abaixo, você tem acesso a todos os 18 cursos disponíveis. https://endeavor.org.br/formato/cursos/ Esperamos que aproveitem a oportunidade!
Por Ribeiro Bispo 2 de novembro de 2020
Persuasão e Influência: explore e perceba seu negócio alavancando Antes de tudo, é imprescindível considerarmos que as pessoas são naturalmente influenciáveis. Mesmo que inconscientemente, alguma pressão externa conduziu a pessoa a tomar uma ação, realidade essa comprovada em pesquisa que afirmar que 98% das decisões que tomamos são influenciadas por algum fator. Logo, temos ideia do tamanho da importância das nossas estratégias para persuadir e influenciar o outro em nosso cotidiano. Além disso, é importante ressaltar que nós não vendemos um produto para uma pessoa, mas sim para uma situação ou circunstância. As pessoas compram para resolver uma dor, um problema, e é isso que devemos explorar. Nós devemos ensinar o nosso alvo a comprar, mostrar o passo a passo, a transformação que vamos proporcionar a ele. Lembre-se: o ser humano é naturalmente obediente. Portanto, é o nosso papel condicionar a pessoa e apresentar que nós temos a solução para o problema. As ações dos indivíduos são motivadas muito mais pela dor do que pelo prazer, então explore e faça-a perceber da importância percebida de você ou do seu produto. Agora, vamos aprofundar um pouco mais nas formas que devemos nos posicionar para gerar mais autoridade e, consequentemente, aumentar o nosso poder persuasivo. 1. O agente - praticante da ação Uma das principais formas de incrementar o seu poder de influência é focando no agente do que você oferece. Ele é basicamente a capa do seu marketing e é explorado por diversos segmentos. Segue abaixo algumas formas de otimização para posicionar o seu agente, que é o praticante da ação desejada, da maneira mais persuasiva possível: 1.1. Evite falar como uma empresa, fale como uma pessoa Estudos comprovam que ao falar para seu alvo como uma pessoa real, com foto, nome e personalidade definida, a aproximação entre o vendedor e o lead cresce significativamente. Nós confiamos mais em pessoas que em empresas, haja vista que esta tem como fim a venda para obter lucro; o que é mais velado quando posicionamos como pessoa. Dessa forma, posicione-se como pessoa para aproximar e conectar mais facilmente com o seu público. 1.2. Busque sempre passar a ideia de aproximação Apesar de, em parte, não assumirmos isso, a nossa percepção visual e de julgamento influenciam bastante a nossa ação. A aparência, identificação, aproximação, semelhança de estética e de pensamento são ferramentas que agregaram para fixar a aproximar do seu potencial cliente. Exemplificando: ● Se eu sou obeso e quero vender uma receita de emagrecimento, dificilmente conseguirei passar credibilidade. Mas se eu possuir um corpo em forma e saudável, esse posicionamento de autoridade acontece de forma natural pela assemelharão. Não é regra, mas se pararmos para analisar grandes nomes empresariais e de pessoas com forte poder de influência, percebemos que é quase uma regra elas serem vistas com uma boa aparência, roupa adequada ao contexto, cabelo cortado, com uma preocupação consigo mesmo. 1.3. Busque juntar os 4 C’s no seu agente ● 1 .3.1. Competência percebida: não importa o quão expert você é em um assunto, mas o tanto que você consegue passar para o outro que você sabe - valor percebido. Pode ocorrer nas duas direções, como saber muito algo e não conseguir passar confiabilidade, quanto não saber muito sobre determinado assunto, mas conseguir transmitir muita confiança. A palavra mais importante é “percebida”, ou seja, a imagem que você vai transmitir à pessoa. ● 1 .3.2. Cuidado/Preocupação com o outro: só de a pessoa perceber que você se preocupa com ela, você já está a um passo na frente dos demais. Isso cria afinidade e, com isso, você consegue acessar muito mais facilmente o seu lead. ● 1 .3.3. Consistência/Confiabilidade: se você prometeu algo, cumpra. Faça aquilo que você fala. Assim criará nos seus clientes um gosto por você e uma confiança no seu trabalho ou serviço, o que é essencial, sobretudo, para criar recorrência de compra. ● 1 .3.4. Carisma: ganhe o outro com o seu jeito, com suas particularidades. Isso varia muito de pessoa para pessoa, mas preze por isso. Deixe claro que você entende a necessidade dele e que, assim como no item acima 1.3.2., mostre que irá ajudá-lo. 2. Controle o ambiente em questão Tenha sempre o ambiente sob o seu controle. A partir disso, você consegue influenciar comportamentos por meio, principalmente, de reforços positivos. Se muitas pessoas falam bem de determinado produto ou serviço, temos a percepção de que aquele é o melhor e que vale a pena o investimento de tempo e dinheiro. A repetição leva ao reforçamento, portanto, mostre o que você tem para oferecer diversas vezes ao seu potencial cliente. Isso, somado ao agente qualificado e posicionado como autoridade, cria um espaço altamente persuasivo que vai certamente aumentar sua conversão. 3. Preocupe-se com provas sociais As provas sociais são uma ferramenta com um poder de influência extremamente significativo. Utilize-as para aumentar o valor percebido tanto de você quanto do seu serviço. Você pode fazer isso de diversas formas, como: 3.1. Depoimentos/Citações Peça para que pessoas dissertem sobre você ou sobre seu produto em questão, ou até mesmo que os seus clientes o façam. Assim, você possui provas de qualificação percebida e reconhecida. 3.2. Números significativos Mostre resultados, prove que você realmente condiz com o que você fala. Os números ativam o gatilho da especificidade, que gera autoridade. Ou seja, o nosso cérebro atribui mais confiabilidade aos números, uma vez que eles mostram a precisão. 3.3. Destaque na mídia Isso conta bastante: aparições de você ou de seu produto ou serviço em eventos, jornais, mídias entre outros. Caso ainda não tenha, há a possibilidade de gerar aparições na mídia investindo em plataformas como a Dino (dino.com.br) . Olhe em seu orçamento e veja se vale a pena. 4. Realize a escassez - quando permitido Uma forma muito conhecida e que continua com alto poder de conversão é a escassez. Porém, lembre-se que apenas falar que algo é escasso não converte, é necessário trabalhar em cima disso. Se eu falar que tenho 5 canetas disponíveis para venda e que elas vão acabar, provavelmente você não irá comprar - a não ser que você realmente esteja procurando e precisando. Por outro lado, se eu constatar que são as últimas 5 canetas, com as qualidades e diferenciais X, Y e Z e agregar um alto valor percebido a elas, a chance de comprar é maior. Em grande parte das vezes, nós compramos no impulso, na vontade momentânea. Não minta sobre o produto ou serviço, mas construa e atribua valor a ele. 5. Explore o contraste Já o contrastante consiste na comparação, ou seja, dar um parâmetro para o seu alvo avaliar o que é o melhor. Por exemplo: podemos atribuir o contraste a produtos, comparando o seu com o padrão do mercado e influenciá-lo a considerar o seu como o melhor; ou até mesmo fazer isso pelo preço do produto ou serviço. Irei exemplificar a partir do preço abaixo. Se você pudesse comprar uma pipoca, qual você compraria? ● Pipoca pequena = R$5,00 ● Pipoca grande = R$10,00 É bem provável que você escolha a pequena, haja vista que a diferença de preço entre ambas é grande e que, às vezes, pagar 10 reais por uma pipoca pode ser considerado muito. Se repetirmos o mesmo exemplo adicionando uma pipoca intermediária, um preço âncora, os resultados são diferentes: ● Pipoca pequena = R$5,00 ● Pipoca média = R$8,50 ● Pipoca grande = R$10,00 A chance agora de você comprar a pipoca grande aumenta drasticamente, pois você compara ela com a média e vê um efeito de atração, que a diferença entre elas é apenas R$1,50. Logo, o cérebro entende que você está fazendo um bom negócio e que está em vantagem! Desse modo, compreendemos que é interessante adicionar parâmetro de comparação e contraste para que o nosso alvo veja que o que estamos oferecendo é o melhor e pelo o melhor preço que ele encontrará. 6. Organize-se por meio de um script O script é apenas o registro e a síntese do que será abordado em sua conteúdo. Escrever antes de fazer é importante, pois, além de conseguir comparar e metrificar resultados, é possível saber quais táticas funcionam e usá-las para prever e escalar novas estratégias. Apesar de já terem scripts validados e que tem um alto poder de conversão em discursos e vendas, como o AIDA (atenção, interesse, desejo, ação), você pode construir o seu a partir de alguns fundamentos. Lembre-se sempre de seguir apenas uma ordem: primeiramente construa o valor do seu produto ou serviço; só depois de trabalhar no valor percebido, apresente a sua oferta. 7. Foque nos dois estados mentais Creio que esse seja um dos pontos fundamentais para conseguir ser persuasivo: conseguir passar tanto pelo estado racional quanto emocional, na dosagem certa. Eles sempre estarão agindo juntos, mas um sempre vai se sobressair sobre o outro. 7.1. Estado racional As pessoas pensarem de modo analítico, lógico, os motivos e razões, significados e porquês. 7.2. Estado emocional Apela para as emoções e sentimentos do alvo, explorando gatilhos e fazendo-a agir por impulso em sua maioria. Quanto mais você conseguir apelar para o emocional, justificando, inconscientemente, na razão, maior as suas chances de influenciar a decisão dele. Ao construir o seu material persuasivo, sempre lembre de um dos lemas dessa área: as pessoas compram pela emoção e justificam pela lógica. Lembre-se disso na hora que for fazer o seu script. 8. Conclusão Para que você tenha um sucesso com a persuasão, é necessário que você se posicione como uma autoridade naquele assunto ou área. E nada que foi dito é achismo, mas validado em materiais de referência e na neurociência. Nós apenas localizamos as fragilidades e oportunidades do alvo para agir de forma influenciadora, proporcionando uma experiência prazerosa a ele. Portanto, tenha de maneira clara o seu propósito, o seu objetivo. Convença a si mesmo antes de buscar convencer o outro.
Por Ribeiro Bispo 2 de novembro de 2020
Compreender os por quês da leitura ser algo tão importante em nossa vida, faz com que o processo de torná-la um hábito seja mais fácil, principalmente para aqueles que não tem tanta proximidade com os livros, jornais, revistas, artigos na internet, e-books, entre outros. Esses meios de leitura contribuem para o crescimento e a expansão de nossos conhecimentos e do nosso universo interior. Alguns pontos que destacam a importância da leitura para nossas vidas, tanto pessoal quanto profissional, são: Senso crítico mais apurado Quando desenvolvemos o hábito da leitura, passamos a analisar de forma mais racional e inteligente os fatos que acontecem ao nosso redor, sem nos deixar levar pela opinião alheia, evitando, assim, nos tornarmos pessoas alienadas, que não conseguem formular opiniões, conceitos e dar sugestões por conta própria. Expansão do vocabulário A leitura nos ajuda a conhecer novas palavras e termos, tornando, assim, o nosso vocabulário ainda mais amplo e rico. Com isso, temos cada vez mais desenvoltura e somos melhor compreendidos em todas as nossas formas de nos expressarmos, ou seja, na oratória e também na escrita. Melhora significativa na escrita É notória a dificuldade que muitas pessoas têm de se expressar e, principalmente, escrever de forma correta em nosso país, ou seja, sem erros ortográficos ou gramaticais. Esses erros poderiam ser resolvidos caso houvesse mais interesse pela leitura, que contribui, e muito, para que haja uma melhora significativa neste ponto. Maior capacidade de persuasão A partir do momento que você cria o hábito de ler com cada vez mais frequência, você aumenta o seu repertório, e, com isso, aumenta também a sua capacidade de persuasão. Isso acontece, pois você passa a obter maior embasamento teórico, o que lhe dá mais argumentos para convencer as pessoas ao seu redor a realizarem aquilo que você precisa que elas realizem. Abertura e disposição para aprender com o outro. Outro grande benefício que a leitura nos oferece é o estímulo, a abertura e disposição para novas opiniões e pontos de vista diferentes dos nossos. Quando lemos com frequência, entendemos que estamos longe de sermos donos da razão e que existe ainda muito conhecimento a ser adquirido neste mundo, seja por meio dos livros ou de uma discussão saudável em uma roda de conversa. Expansão do repertório cultural A leitura nos dá a oportunidade e expandir o nosso repertório cultural, pois através dela conseguimos obter novos conhecimentos, sobre os mais diversos assuntos que nos interessarmos, sem sair do lugar. Estes conhecimentos que adquirimos por meio das leituras que fazemos, seja de livros ou artigos como estes, nos ajudam, de forma considerável, a melhorar a nossa performance, assim como o nosso processo criativo, que é imensamente potencializado, a partir do momento que temos um repertório cultural plenamente desenvolvido. Maior qualidade nas relações interpessoais A partir do momento que o nosso repertório se expande, temos a possibilidade de desenvolver cada vez melhor as relações interpessoais que estabelecemos com as pessoas ao nosso redor. Isso acontece, pois conseguimos, não só conversar sobre quaisquer assuntos que sejam colocados em uma roda de conversa, algo que é verdadeiramente maravilhoso, mas conseguimos também compreender melhor e aceitar o universo do outro, passando a respeitar o seu modo de ser e agir, efetivamente e na prática. Autodesenvolvimento contínuo Algo que torna o hábito da leitura algo de extrema importância para a vida de uma pessoa, é o fato deste indivíduo trabalhar, de forma contínua, o seu autodesenvolvimento. Todos nós sabemos que o processo de aprendizado do ser humano é constante, ou seja, nós nunca paramos de prender, uma vez que tem sempre algo novo para aguçar a nossa curiosidade e para que possamos aprimorar os nossos conhecimentos. E esta é uma premissa válida para indivíduos das mais diversas áreas de atuação, pois todos nós precisamos estar sempre nos atualizando, para que assim tenhamos a oportunidade de crescer, não só no âmbito pessoal, mas no profissional também .
Por Ribeiro Bispo 23 de junho de 2020
Novas atividades foram enquadradas na modalidade de baixo risco. Na prática, 14 ramos econômicos foram incluídos na lista, podendo ser abertos sem a necessidade de alvarás e licenças prévias. As alterações foram definidas pelo Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (CGSIM) em sua última reunião, realizada no começo de maio. Isenção de alvará Com a entrada em vigor da Resolução nº 57, de 21 de maio de 2020, passam ser isentas de alvarás e licenças as seguintes modalidades econômicas: - fabricação de conservas de frutas; - fabricação de conservas de legumes e outros vegetais, exceto palmito; - fabricação de sucos de frutas, hortaliças e legumes, exceto concentrados; - fabricação de alimentos e pratos prontos; - comércio a varejo de peças e acessórios novos para motocicletas e motonetas; - comércio a varejo de peças e acessórios usados para motocicletas e motonetas; - comércio atacadista de produtos alimentícios em geral; comércio varejista de doces, balas, bombons e semelhantes; comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal; - bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas, sem entretenimento; - bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas, com entretenimento; - serviços ambulantes de alimentação; - serviços de alimentação para eventos e recepções – bufê; - fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar. A Resolução nº 57 alterou a Resolução nº 51, de 11 de junho de 2019, e está de acordo com a Lei 13.874, que institui a Declaração de Diretos de Liberdade Econômica. Baixo risco O normativo também alterou a nomenclatura das categorias de baixo risco, dividindo-as em dois grupos: - “baixo risco A”, quando o risco da atividade é considerado leve, irrelevante ou inexistente; - “baixo risco B”, quando o risco é moderado. Neste último caso, a nova resolução do CGSIM permite a emissão de licenças, alvarás e similares de caráter provisório para o início da operação do estabelecimento logo após o ato do registro. Outra novidade é a padronização de envio por estados e municípios de suas próprias classificações de baixo risco. Um modelo único, estipulado pelo Comitê, precisa ser enviado ao CGSIM do Ministério da Economia para ser analisado, antes que seja dispensada a exigência de licenças e alvarás nas localidades. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) foi a favor do documento padrão na votação. “Melhorar o ambiente de negócios e desburocratizar a vida do empreendedor são metas constantes do governo. A abertura e o funcionamento de novas atividades econômicas, sem a necessidade de esperar licenças e alvarás de instalação, alivia também o bolso do empresário, que não precisará mais pagar por estas taxas”, enfatiza Luis Felipe Monteiro, secretário de Governo Digital do Ministério da Economia e presidente do CGSIM. Novo regimento Na mesma reunião, foi aprovado o regimento interno do Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios. Pelo texto, o CGSIM terá o poder de fiscalizar o cumprimento das normas de registro e legalização de empresários e pessoas jurídicas, representando às autoridades competentes e tomando as medidas cabíveis para fazer cessar eventuais irregularidades. Também ficou regulamentada a participação e votação digital nas reuniões do comitê, assim como a tramitação eletrônica de documentos. “O trabalho integrado no CGSIM com as representações do meio ambiente, dos corpos de bombeiros e da vigilância sanitária tem resultado na simplificação das regras de licenciamento”, afirma André Santa Cruz, diretor do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração, vinculado à Secretaria de Governo Digital. “O novo regimento vem para facilitar a gestão e a tomada de medidas eficazes que impactam de forma positiva o empreendedorismo no país.” Fonte: Governo Federal
Por Contábeis.com 23 de junho de 2020
No final de março entrou em vigor a Lei 13.966/2019, a Nova Lei de Franquias. Aprovada em dezembro passado, a norma muda a relação entre os franqueadores e a rede de franqueados ao estabelecer uma relação de transparência entre as partes. A advogada Natália Marques, explicou melhor. COF Essa relação mais próxima pode ser notada já no início das tratativas comerciais, uma vez que o documento Circular de Oferta de Franquias (COF), obrigatoriamente entregue antes da assinatura do contrato, foi um dos pontos que mais sofreu alteração, segundo a advogada Natália Marques. “Essa circular deve conter diversas informações pertinentes ao negócio, para assim informar ao possível franqueado com a mais absoluta transparência as vantagens e desvantagens e os riscos associados ao empreendimento”, esclarece. Outra mudança importante é que, com a Nova Lei, a COF deve especificar com clareza se há cota mínima de compras entre franqueados e franqueadores de modo que os primeiros não sejam surpreendidos pela constante exigência de aquisição de produtos. “Os franqueadores precisam se atentar à regularidade de tal documento, tendo em vista que a prestação de informações insuficientes ou incorretas pode invalidar o próprio contrato de franquia posteriormente celebrado, com incidência de penalidades pelo não cumprimento dos requisitos legais”. Treinamentos Outro ponto que ganhou destaque na lei promulgada em dezembro foram os treinamentos. Agora, será necessária maior clareza quanto à duração, aos conteúdos abordados e aos seus custos. Além disso, quando terminado o período contratual devem ser explicitadas no início da relação comercial, indicando as situações em que serão aplicadas penalidades, multas ou indenizações, por exemplo. Nova Lei de Franquias Para a especialista, as mudanças trazidas na Nova Lei de Franquias favorecem a profissionalização do setor e geram mais segurança aos dois lados da negociação. Aos franqueados, a nova legislação oferece maior transparência e segurança quanto ao negócio que pretendem explorar. Já as franqueadoras foram beneficiadas com a ruptura do vínculo trabalhista existente com os funcionários do lojista parceiro, mesmo em situações em que esses contratados sejam treinados por determinado período na sede do franqueador. “A lei é positiva tendo em vista que estabelece maior transparência entre as partes e também oferece novas oportunidades para esse tipo de negócio”, conclui.
Por Danielle Nader 23 de junho de 2020
Trabalhadores com caso suspeito ou confirmado de COVID-19 devem ser afastados do trabalho por 14 dias, com remuneração mantida. O Diário Oficial da União publicou na última sexta-feira, 19, a Portaria 20 que estabelece medidas de preservação para as organizações visando a segurança e saúde dos trabalhadores a fim de controlar a COVID-19. A norma institui medidas para distanciamento social nas instalações, uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e limpeza e desinfecção de locais de trabalho e áreas comuns. Além disso, empregadores devem estabelecer e divulgar aos empregados e terceirizados os protocolos necessários para a identificação precoce e afastamento dos trabalhadores com sinais e sintomas. As instruções aos trabalhadores podem ser transmitidas durante treinamentos ou por meio de diálogos de segurança, documento físico ou eletrônico (cartazes, normativos internos, entre outros), evitando o uso de panfletos. Afastamento COVID-19 A medida orienta o afastamento imediato por 14 dias dos trabalhadores que sejam casos confirmados ou suspeitos de covid-19 e também daqueles que tiveram contato com casos confirmados da doença. Se os empregados estiverem assintomáticos por mais de 72 horas e um exame laboratorial descartar o novo coronavírus, é possível retornar ao trabalho antes das duas semanas. Contudo, é importante lembrar que durante o período a remuneração deve ser mantida pela empresa. Caso confirmado Considera-se caso confirmado o trabalhador com resultado de exame laboratorial, confirmando a COVID-19, de acordo com as orientações do Ministério da Saúde; ou Ou ainda, com síndrome gripal ou Síndrome Respiratória Aguda Grave - SRAG, para o qual não foi possível a investigação laboratorial específica, e que tenha histórico de contato com caso confirmado laboratorialmente para a COVID-19 nos últimos sete dias antes do aparecimento dos sintomas no trabalhador. Caso suspeito Considera-se caso suspeito o trabalhador que apresentar quadro respiratório agudo com um ou mais dos sinais ou sintomas: febre, tosse, dor de garganta, coriza e falta de ar, sendo que outros sintomas também podem estar presentes, tais como dores musculares, cansaço ou fadiga, congestão nasal, perda do olfato ou paladar e diarreia. Ou o trabalhador assintomático que teve contato com caso suspeito da COVID-19, entre dois dias antes e quatorze dias após o início dos sintomas do caso, em uma das situações abaixo: - Ter contato durante mais de quinze minutos a menos de um metro de distância; - Permanecer a menos de um metro de distância durante transporte; - Compartilhar o mesmo ambiente domiciliar; ou - Ser profissional de saúde ou outra pessoa que cuide diretamente de um caso da COVID-19, ou trabalhador de laboratório que manipule amostras de um caso da COVID-19 sem a proteção recomendada. Período de afastamento A organização deve afastar imediatamente os trabalhadores das atividades laborais presenciais, por quatorze dias, nas situações de casos confirmados, suspeitos ou contatantes de casos confirmados de COVID-19. O período de afastamento dos contatantes de caso confirmado da COVID-19 deve ser contado a partir do último dia de contato entre os contatantes e o caso confirmado. Os trabalhadores afastados considerados casos suspeitos poderão retornar às suas atividades laborais presenciais antes do período determinado de afastamento quando: - exame laboratorial descartar a COVID-19, de acordo com as orientações do Ministério da Saúde; e - estiverem assintomáticos por mais de 72 horas.
Por Danielle Nader 23 de junho de 2020
A queda no faturamento afeta diretamente o Capital de Giro de um negócio. E com os MEIs não é diferente. Em época de crise, é comum que empreendedores procurem alternativas para sair do sufoco, mas antes de pegar um empréstimo é preciso levar em consideração alguns pontos. Empréstimo e financiamento O primeiro ponto é entender a diferença entre Empréstimo e Financiamento. Entende-se como financiamento a linha de crédito obtida para comprar algum bem específico como ferramentas de serviço ou para reformar seu espaço de trabalho, por exemplo. Financiamentos, no geral, possuem prazos maiores de pagamento, taxas menores e por vezes maior carência para começar a pagar. Em condições normais as financiadores solicitam um projeto a respeito do que vai ser feito com o financiamento, pois a ideia é que o empreendedor utilize essa linha de crédito para investir em materiais ou estrutura que aumentem seu ganho ou diminuam seu gasto. Diferentemente, o empréstimo é ligado ao capital de giro, ou seja, trata-se de dinheiro em espécie que deve ser utilizado para fazer a sua empresa girar, é o dinheiro do cotidiano. Como o empréstimo não é utilizado para comprar nada em específico, trata-se de uma operação de maior risco para quem empresta. Em razão disso, os prazos no geral são menores, as taxas maiores e por vezes exigem garantia, pois com o dinheiro não foi adquirido nenhum bem. Empréstimo para Capital de Giro Com a pandemia do novo coronavírus várias empresas estão passando por dificuldades com a diminuição dos negócios. Muitos se viram obrigados a procurar linhas de crédito para manter seu negócio andando, contudo, em épocas difíceis, também se torna mais complicada a tarefa de conseguir empréstimos. As causas são diversas, mas a maior parte das negativas são devidas a restrições no SERASA e falta de apresentação de garantias. Como conseguir empréstimo O primeiro ponto é não ter restrições no SERASA. Quando falamos de MEI essa restrição vale tanto para o CNPJ, pessoa jurídica, quanto para o CPF, pessoa física. Com essa fase superada, o ideal é que o MEI saiba quanto exatamente precisa para manter seu negócio funcionando, por quanto tempo, e qual sua capacidade de pagamento do empréstimo eventualmente obtido. Obtenha o empréstimo de acordo com sua necessidade e capacidade de pagamento, mesmo que você tenha acesso a mais. Dificilmente alguma instituição financeira vai realizar um empréstimo para alguém que não demonstre alguma capacidade para pagamento da dívida. Quanto ao MEI, é importante ter uma projeção de fluxo de caixa para os meses futuros. Para o MEI, as linhas de crédito mais comuns são as feitas na Caixa e no Banco do Povo Paulista. Nesses dois casos o MEI conta com o apoio do SEBRAE para a apresentação de garantias. As linhas de crédito mais populares são: - Parceria da Caixa e do FAMPE/Sebrae, até R$ 12,5 mil de crédito, com prazo de pagamento de 24 meses, nove meses de carência, a uma taxa de juros de 1,59% ao mês. - Banco do Povo Paulista, até R$ 21 mil, taxa de juros de 0,35% ao mês e prazo de pagamento de 36 meses sendo 3 meses de carência. Ao conseguir o crédito para capital de giro, o MEI deve ter responsabilidade. Esse dinheiro deve ser usado para fazer seu negócio voltar a girar.
Por Ribeiro Bispo 10 de junho de 2020
Com o crescente número de casos confirmados do coronavírus no Brasil, a regra é clara: prevenir é melhor do que remediar. Para isso medidas estão sendo tomadas antes que a pandemia se espalhe completamente. Lavar as mãos constantemente e evitar aglomerações são uma das principais. E então, para que as atividades não sejam completamente paralisadas, o home office está sendo mais falado do que nunca. Confira algumas dicas que podem melhorar o seu rendimento! O que é? Apesar de no Brasil ser aplicada a tradução literal da expressão da língua inglesa, “escritório em casa”, o home office pode ter outros significados além de trabalhar em casa. Pode ser considerado também o trabalho em um coworking ou em cafeterias, além de qualquer espaço que não seja o ambiente físico da empresa. 01 – Preparação do Local As tarefas a serem executadas ainda são as mesmas que seriam feitas no ambiente de trabalho, incluindo os prazos. Por isso é importante tomar todos os cuidados necessários para que sua produtividade não seja afetada. Para isso, é necessário que se prepare um local adequado para trabalhar. O ideal é que seja separado um cômodo com esta finalidade, porém nem sempre isso será possível. Nestes casos, prepare uma estação de trabalho que contenha uma cadeira confortável e uma mesa. É importante manter a televisão desligada e também evitar objetos que podem causar distração, como o telefone. Preocupe-se com a ergonomia, mantendo a tela na altura dos olhos (neste caso, qualquer objeto com as dimensões necessárias pode auxiliar na elevação de forma temporária, caso não tenha um suporte). Os pés devem encostar no chão, e caso isso não ocorra, providencie também algum objeto que possa funcionar como apoio. Por fim, tenha a preocupação de manter a coluna ereta. Deve-se conversar com as pessoas que também moram no local para que tudo seja alinhado e seja esclarecido que você não está desocupado, e o que está fazendo é importante. Assim pode ser evitado um “entra e sai” e que cooperem com sua necessidade da melhor forma possível. Lembre-se: o bom-senso é a melhor solução em muitos casos! 02 – Estabelecendo uma Rotina Por estar dentro de casa, pode ser mais difícil ter disciplina para cumprir a carga horária ou até mesmo se desligar no fim do dia. Para evitar que isso ocorra, estabeleça horários de início e término das atividades, além das pausas e horário da refeição e cumpra com o planejado. Para facilitar, coloque o despertador para despertar nesses momentos. Seu horário definido deve ser compartilhado com os integrantes da equipe e outras pessoas que podem ter necessidade de fazer reuniões ou se comunicar com você. Comer fora do horário habitual pode causar alterações no organismo, além de uma mudança brusca na alimentação, como um alimento muito nutritivo ou de valor calórico extremamente baixo. Se já deseja fazer uma mudança na dieta faça de forma gradual, responsável e com acompanhamento de um especialista. O código de vestimenta acaba sendo também mais flexível. Utilize isso a seu favor e aproveite para utilizar roupas confortáveis e adequadas ao clima. Isso pode auxiliar na produtividade. Para aqueles que possuem dificuldade em iniciar os trabalhos e se concentrar, evite a tentação de ficar de pijama. Isso pode auxiliar para “virar a chave” de que é momento de produzir. Assim como no dia a dia na empresa, liste todas as atividades que precisa realizar no dia e vá riscando à medida que são cumpridas. Isto pode auxiliar a manter o foco. 03 – Cuidando das relações sociais Sabe-se que é muito importante um bom relacionamento entre as pessoas da mesma equipe ou que tratam de assuntos em comum, como cliente e fornecedor, por exemplo. Para assuntos que poderiam ser resolvidos por troca de e-mails ou mensagens, prefira fazer rápidas reuniões remotas, assim a proximidade é maior, além de ser possível ler a linguagem corporal e entonação da outra pessoa. Aplicativos como Skype, Facetime e Whereby são algumas das opções. Aproveite também os momentos de contato com sua equipe para conversar e entender um pouco sobre a vida pessoal de cada um. Muitas pessoas às vezes enxergam esses momentos como “conversa fiada” ou “perda de tempo”, porém já se sabe que quanto mais entendermos nosso time, mais próximo e forte ele irá ficar. É extremamente importante entender o contexto de cada um para poder se relacionar e delegar as tarefas. Podemos compreender melhor o que se passa com o outro ao saber que tem um filho pequeno ou que tem uma rotina intensa de dedicação a um esporte. Se nasceu no interior ou a vida toda morou em uma capital agitada. Se trata de conectar as peças para compreender o todo. Criar esses laços não só ajuda a diminuir o sentimento de solidão, mas também é mais eficaz em certos pontos. Uma pesquisa citada pelo psicólogo Roberto Cialdini feita com dois grupos de estudantes de MBA que foram solicitados a fazer uma negociação por email mostrou que 55% dos que foram orientados a ir direto ao assunto chegaram a um acordo. Ao passo que do grupo que foi encorajado a dividir pessoais e encontrar pontos em comum um com o outro chegou a um índice de 90% de acordos. Em dias comuns, quando não é uma alternativa de saúde pública, ir para outros lugares pode auxiliar com a solidão desta modalidade, além de fomentar o networking. Neste momento, entretanto, ainda temos algumas opções. Além de priorizar reuniões remotas, pode-se utilizar a tecnologia de outras formas, como a busca em fóruns online e grupos de discussão de outras pessoas que fazem o home office. Assim é possível compartilhar dificuldades em comum e possíveis soluções, além da sensação de pertencimento a uma comunidade, mesmo que online. Benefícios Sabemos que a realização do home office nem sempre é opção para todos, dada a função que a pessoa desempenha. Porém para aqueles que é possível, com algumas dicas simples esta modalidade pode ser bastante produtiva! Em momentos como o que passamos, em que o confinamento é uma necessidade, levanta-se a questão de implementar de vez a opção de home office. Em Novembro de 2018, 70% dos norte-americanos trabalhavam de forma remota pelo menos uma vez por semana. Sabe-se inclusive que esta é uma tendência crescente entre as empresas. Uma pesquisa da Indeed mostrou que 57% dos colaboradores que tinham essa opção tiveram um aumento no seu engajamento, além de uma redução de 52% na rotatividade interna. Além disso, os entrevistados informaram que sentiram um maior equilíbrio na vida, consequentemente reduzindo stress e ausências, o que é mostrado em números. Nas empresas com política de home office houve redução de 50% de atestados médicos, além de redução de 31% de custos com planos de saúde. Este benefício é tão valorizado que quase um terço dos entrevistados considerariam procurar por outro emprego caso não pudessem usufruir mais dele na empresa atual. Além disso, das pessoas que não trabalham com opção de home office, 40% respondeu que consideraria uma redução do salário para ir para um local que tivesse essa opção. Que tal aproveitar esse período de restrição para mensurar os benefícios para a produtividade?
Por Ribeiro Bispo 10 de junho de 2020
Inovar não é inventar a nova roda Muito se engana quem pensa que inovar é quando a gente inventa algo completamente diferente no mercado. Precisamos entender que podem ser em pequenas coisas (ou práticas) que já existem dentro do mercado, mas que a sua empresa ainda não aplica. Hoje fala-se muito em inovação, né? Inovação pra cá, inovação pra lá, porém essa palavra tão falada é um fator decisivo para o crescimento, manutenção e sobrevivência de qualquer negócio. Com a rápida mudança em nossos hábitos de consumo, formas de comunicação e relacionamento, os diversos tipos de modelos de negócio vêm mudando. Nem mesmo “mega-empresas” estão imunes a esse movimento constante, vide Kodak e Cielo, que perderam grande parte de seu valor de mercado por não acompanharem as transformações. Quando falo que a inovação é decisiva para que a nossa empresa continue “viva”, não é para você sair desenvolvendo um aplicativo ou software revolucionário que lhe renderá milhões de dólares com essa “disrupção”. Às vezes, começar a se posicionar nas redes sociais, uma nova forma de abordar e atender seus clientes pode ser uma inovação também! A inovação pode (e deve) acontecer em pequenos processos, produtos, modelos de gestão e até na comunicação, podendo vir a partir de uma ideia, de uma demanda, ou apenas saindo da sua zona de conforto. O mais importante é a coragem e iniciativa. Com isso, o primeiro passo é, antes de atender, entender e ouvir o seu cliente. Ouvir e entender seus clientes pode assegurar ideias para atuar, pois o problema deles pode ser uma oportunidade para outra solução que ainda não faz parte da sua oferta de produtos e serviços, ou seja, foco no cliente. E sabe quem faz isso muito bem? A gigante Amazon, que inova “de trás para frente”, mudando essa lógica de inovação. Nada mais é do que pensar um novo produto ou serviço a partir das necessidades do cliente. Fica evidente que as empresas que tem obtida grande destaque são as “customer centrics”. Acreditávamos que era preciso primeiro pensar em algo novo, separar orçamento e tempo para desenvolver a ideia e, ao final, realizar a divulgação para convencer o público. Hoje, entendemos que é muito mais simples do que passar por todo esse processo! Nos tempos do Fordismo, uma frase que representava esse período, era: “os consumidores podem ter carros da cor que quiserem, desde que sejam pretos”. Hoje, as empresas que acompanham a evolução de seu tempo identificam as “cores” que atendem às expectativas dos clientes para, a partir daí, começar a produzir algo que efetivamente seja útil e novo. A inovação precisa ser replicável a um custo viável, ao mesmo tempo em que atende a uma necessidade específica, seja de seus clientes, funcionários ou até mesmo da sua curiosidade. Devemos focar nas razões pelas quais os clientes (ou as partes interessadas) não conseguem resolver seus problemas de determinada maneira. Sendo assim, a inovação está nas pessoas, e não nas coisas. Essa pandemia veio para nos ensinar novas coisas, formas de trabalhar, modelos de negócio e a inovação vem quase que obrigatoriamente. Além de ouvir seus clientes, as empresas devem ter um “social listening” também. Não precisamos ir longe para citar outro exemplo de grandes atitudes e empresas como a Amazon! Vamos trazer a Magazine Luiza. Viu o que ela fez? Uma campanha contra violência doméstica (https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2020/05/28/aplicativo-magalu-divulga-botao-para-denunciar-casos-de-violencia-domestica.htm) A empresa mais uma vez se posicionou sobre um tema que extrapola somente seus produtos, trazendo a mesma ação contra a violência doméstica. Ser genial e inovativo não é necessariamente trazer algo totalmente novo, a releitura de algo que você já fez pode te dar ótimo alcance. E como inovar? Como enfrentar esse desafio de mudança? Em primeiro lugar, tome consciência da importância de inovar, é impossível se tornar uma empresa inovadora sem dar a devida importância ao tema. É preciso estar aberto ao novo, engajar seu time e fazer disto um processo continuo. E o MAIS IMPORTANTE: errar faz parte do processo. Inovação é algo decorrente da prática, associada ao conhecimento do negócio, de seus processos, dos clientes e outros fatores diversos. É preciso dedicar-se para conhecer o negócio, encontrar formas de ser mais eficiente do que os concorrentes, achar novas oportunidades no mercado, entregando algo aos consumidores de uma forma diferente do que é ofertado. E os pequenos negócios, como ficam? Neste ponto, os pequenos negócios portam as melhores vantagens em relação aos negócios de grande porte. Os pequenos negócios tendem a ser mais ágeis na implementação de mudanças! A sobrevivência delas depende da capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças, a famosa resiliência. Achou que seria fácil? Nunca foi! Mas a Endeavor desenvolveu um e-book sobre Gestão da Inovação, caso queira dar uma olhada, acesse o link: https://endeavor.org.br/inovacao/gestao-da-inovacao-como-nao-fazer-mais-do-mesmo/#download Lembre-se: Quem mais sobrevive é quem melhor se adapta !
Por Ribeiro Bispo 10 de junho de 2020
A demanda por máscaras e outros Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) aumentou significativamente nos últimos meses. O uso tem sido obrigatório em diversos estados do país como instrumento de proteção e de combate a propagação do coronavírus, com consequente pagamento de multa para quem descumprir a lei. A máscara, que já era tão conhecida e popular em diversos setores, já estava disponível, mas ninguém dava tanta atenção, devido ao contexto anterior à crise vivenciada nos últimos dias. Mas será que ela é o meio mais eficaz de proteção? Especialistas afirmam, que as medidas de proteção devem ser acompanhadas de uma série de ações que podem reduzir o risco de contágio, para realmente terem eficácia no combate ao vírus. Ações como lavar as mãos, evitar de tocar nos olhos, nariz, boca e não tocar em pessoas que estejam doentes se tornaram imprescindíveis. Da mesma forma, assim como a máscara, existe uma estratégia muito comum de proteção das empresas, a projeção do Fluxo de Caixa, ela também é bastante conhecida, protege o seu negócio das ameaças e perigos financeiros e está tendo uma demanda significativa nos últimos meses, mas será que esse tipo de controle tem sido eficaz sem ações adequadas e compatíveis com seu segmento de mercado? Até o presente momento, você já se questionou se a sua gestão de caixa tem sido eficiente? Se o caixa atual cobre custos e despesas sem entrada de novos recursos? E quanto tempo sua empresa consegue sobreviver sem novas entradas? O fluxo de caixa consegue responder questões como estas, pois é uma ferramenta de gestão para verificar a reserva de caixa, ou seja, o período que a empresa tem de dinheiro para cobrir gastos sem a entrada de novos recebimentos e possibilita estimar o tempo de vida do empreendimento. De acordo com especialistas da FC Partners, empresa de gestão e investimentos, ter o foco em liquidez pode garantir a sobrevivência nesse período. É importante avaliar os saldos de caixa, de contas a pagar e de receber dos próximos meses, não apenas neste período de crise, mas ser constante em qualquer fase da empresa. Através dessa previsão, a empresa possui maior segurança para elaborar estratégias, tomar decisões e elaborar novos planejamentos. Se for bem executada, a projeção pode trazer respostas de extrema importância sobre a distribuição de recursos, investimentos e custo-benefício, como também sugerir qual será a situação financeira da empresa diante de cenários idealizados. A simulação desses cenários permite que os gestores e sócios avaliem o caixa e analisem eventuais necessidades de captação ou redução de custos e despesas. Através disso, é possível prever impactos como: • redução ou aumento da receita; • aumento ou queda da inadimplência; • necessidade de empréstimo preventivo; • cortes e prorrogação de despesas preventivas; • isenção e adiantamento de tributos e taxas; • redução da jornada de trabalho, férias antecipadas e banco de horas. Nesse cenário atual, as ações estratégicas, que podem ser acompanhadas com a projeção realizada são divididas em seis aspectos, confira:
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